Enfrentamento à Violência nas Escolas na Perspectiva da Psicologia Histórico-Cultural: construindo práticas de intervenção
Resumo
A violência escolar tem sido considerada um fator preocupante no Brasil, uma vez que vêm assumindo diversas formas nas instituições educativas. É um fenômeno complexo e seu estudo requer atenção de várias áreas do conhecimento. Nessa direção a Psicologia Escolar/educacional no Brasil tem apresentado nos últimos anos uma demanda crescente por parte da sociedade, se constituindo como um campo de grande importância na atuação profissional da categoria na compreensão dos atos de violências nas escolas. A Lei 13.935/2019, prevê a presença obrigatória de Psicólogos para compor as equipes multiprofissionais na rede de Educação Básica. Diante do exposto, intenciona-se refletir, a partir dos aportes teóricos da Psicologia Histórico- Cultural, a delimitação de uma perspectiva de atuação profissional ao mesmo tempo ampla e específica, que requer a crítica constante do lugar social assumido pelo psicólogo, no enfrentamento da violência escolar. A fundamentação teórico-metodológica do estudo é a Psicologia histórico-cultural e a perspectiva crítica em Psicologia Escolar/educacional, teorias de base materialista histórico-dialética, tendo como referência fundamental Lev Semionovich Vigotski. Entende-se, enfim, que a violência apresentada na escola também está presente fora dela, e que as alternativas não devem residir apenas em respostas individuais, mas na formação de uma coletividade forte, subsidiada por uma teoria que busque apropriação e conhecimento desse coletivo.
Palavras-Chave: Instituição educativa. Intervenção. Psicologia Escolar