A Superlotação das UTI’s Neonatais e suas possíveis causas

Autores

  • Lavínia Silva Fonseca Universidade de Rio Verde - Campus Aparecida de Goiânia
  • Marília Karolyne Dias Pires

Resumo

Desde 2020, tem-se observado um aumento na ocupação dos leitos de UTI Neonatal por todo o país. Sabe-se que a mortalidade neonatal é determinada por diversas causas, dentre elas biológicas, sociais, econômicas e assistenciais. Dentre as mortes ocorridas nas primeiras 24 horas de vida, tem-se como fatores influenciadores o baixo peso ao nascer, escore de Apgar, sexo, asfixia perinatal, malformação congênita e prematuridade, além dos fatores maternos que são estado nutricional rebaixado, alcoolismo, tabagismo e uso de drogas ilícitas, morte neonatal prévia, escolaridade e estado civil. Esses fatores associados a uma assistência materna e neonatal de difícil acesso, levam a altos índices de internação e, em muitos casos, óbito neonatal. Em 2019, cerca de 5,2 milhões de crianças menores de 5 anos morreram, em sua maioria, por causas evitáveis e, dessas, 47% ocorreram no período neonatal. (PREZOTTO, 2023) Os índices de ocupação dos leitos de UTI’s neonatais ainda são elevados, uma vez que estavam com 100% de ocupação no ínicio de 2023. (SILVA, 2022) Além disso, em sua grande maioria, essas internações e mortes neonatais acontecem por causas evitáveis. Dessa forma, este estudo tem como objetivo identificar e compreender as causas relacionadas aos altos índices de internações neonatais nas UTI’s para que, assim, medidas e mudanças nas esferas de saúde, educação básica, assistência materna e infantil sejam propostas. A fim de reduzir as necessidades de internações, suas consequências e os índices de mortalidade infantil.

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Publicado

2025-07-09

Edição

Seção

Saúde