Alterações morfofisiológicas de microverdes de rabanete em função da qualidade de luz

Autores

  • Nayara Cristina Garcia da Silva UniRv-Universidade de Rio Verde
  • Nayanne Rodrigues de Oliveira UniRv-Universidade de Rio Verde
  • Igor Kioshi Hatisuka Marani UniRv-Universidade de Rio Verde
  • Fábia Barbosa da Silva UniRv-Universidade de Rio Verde
  • Veridiana Cardoso Gonçalves Cantão UniRv-Universidade de Rio Verde
  • Márcio Rosa UniRv-Universidade de Rio Verde

Resumo

Os microverdes ganharam popularidade como um novo ingrediente culinário nos últimos anos, representando uma nova oportunidade de negócios especialmente para a agricultura urbana. Apesar da importância da luz para os cultivos em geral, ainda são escassas as abordagens sistematizadas de qualidade de iluminação para estes tipos de cultivo, sobretudo no ambiente indoor. Nesse contexto, objetivou-se avaliar as alterações morfofisiológicas e antioxidantes de rabanete cultivar Saxa em função da qualidade de luz. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com quatro qualidades de luz: de luz: branca, azul, vermelha e azul + vermelha (A+V), fornecidas por LEDs, com cinco repetições. A temperatura foi mantida em 24 ± 2° C e fotoperíodo de 12h. Sete dias após a semeadura, foi coletada a parte aérea para análise de atividade antioxidante pelo método de DPPH, pigmentos cloroplastídicos, área foliar, altura de plantas, massa fresca e seca das plântulas e rendimento quântico potencial. Os dados foram submetidos a análise de variância e a teste de médias t (LSD) a 5% de probabilidade. A luz vermelha promoveu maior altura de plantulas e massa fresca do caule. Entretanto, as plantas sob LEDs A+V se destacaram pelo acúmulo de clorofilas e, juntamente com o azul, apresentaram maior atividade antioxidante e massa seca total da parte aérea.

Publicado

2025-07-09

Edição

Seção

Ciências Agrárias