Exposição e uso de telas na primeira infância e suas repercussões no desenvolvimento de crianças de um ambulatório médico

Autores

  • Gabriela Oliveira Bais Universidade de Rio Verde - campus Aparecida de Goiânia - extensão Goiânia
  • Mariana de Sousa Nunes Vieira Universidade de Rio Verde - campus Aparecida de Goiânia
  • Heloísa Silva Guerra Universidade de Rio Verde - campus Aparecida de Goiânia

Resumo

Resumo: Os dispositivos de mídia estão no cotidiano de crianças em idades cada vez mais precoces. Considerando que as experiências da infância são decisivas para o desenvolvimento completo das capacidades das crianças, deve-se evitar práticas prejudiciais, como o uso precoce e excessivo das telas. Objetivo: analisar a exposição e as repercussões do uso precoce de dispositivos de mídia por crianças de zero a seis anos atendidas em um ambulatório do município de Aparecida de Goiânia. Metodologia: estudo transversal, com aplicação de questionário aos responsáveis. Resultados: 94,2% das crianças têm acesso diário a dispositivos digitais, com 59,3% utilizando por mais de 2 horas/dia. O primeiro contato ocorreu em 64,2% antes de 1 ano e 88,8% antes de 2 anos. Os principais dispositivos são televisão (91,4%) e celular (75,3%). Foi constatado que o uso de telas prejudica a atividade física, mas não se associa a problemas de alimentação, interação social e sono, contrariando a literatura. Conclusão: foi identificada alta prevalência do uso precoce e excessivo de telas por crianças, o que deve ser revisto e supervisionado, a fim de contribuir para o desenvolvimento saudável das crianças na era digital.

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Publicado

2025-07-09

Edição

Seção

Saúde