Bioinsumos no tratamento de sementes de milho para mitigação do estresse hídrico durante a germinação

Autores

  • Carlos Augusto Freitas Borges de Araújo UniRV
  • José Rubens Vieira Rodrigues
  • Nathália de Souza Paulino
  • Ricardo de Castro Dias
  • Mayara Cristina Lopes
  • June Faria Scherrer Menezes
  • Givanildo Zildo da Silva

Resumo

A germinação e o desenvolvimento das plântulas são, além do florescimento, os períodos de maior susceptibilidade ao estresse hídrico para a cultura do milho. Diante da importância do milho na região Centro-Oeste e os cenários de mudanças climáticas, objetivou-se com este trabalho avaliar bioinsumos no tratamento de sementes e estresse hídrico na germinação de milho. O experimento foi conduzido na Universidade de Rio Verde. Sendo em blocos casualizados, com e sem aplicação de três bioinsumos comerciais e cinco níveis de água no substrato, com cinco repetições. Serão adotadas as capacidade de retenção de 5, 15, 30, 60 e 120%. Foram avaliados: germinação, plântulas anormais, sementes mortas, primeira contagem de germinação, comprimento e massa seca da raiz principal e parte aérea de plântulas. Os dados foram submetidos Anova, quando significativos tratamentos comparados pelo teste F e as CR por regressão. A aplicação de bioinsumos à base de Bacillus aryabhattai, Bacillus circulans e Bacillus haynesii, juntamente com nutrientes via sementes, não interfere na germinação do milho híbrido AG 8065. A utilização do extrato de alga Ascophyllum nodosum e de nutrientes deve ser investigada com maior profundidade, considerando-se a composição química específica de cada híbrido. Os bioinsumos apresentam grande potencial para o cultivo de milho. No entanto, são necessários mais estudos que abordem a formação de plântulas, o estabelecimento da cultura e o impacto na produção final.

Downloads

Publicado

2025-07-09

Edição

Seção

Ciências Agrárias