Percepção de saúde e prevalência de Infecções Sexualmente Transmissíveis em jovens universitários

Resumo

As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) representam um problema de saúde pública, em razão da sua alta prevalência entre os jovens e ao impacto na qualidade de vida dos acometidos. Dessa forma, identificar os fatores socioeconômicos e a percepção de saúde dos universitários em relação ao comportamento sexual que implica nas formas de transmissão de IST é importante para que medidas educativas e preventivas sejam elaboradas, a fim de interromper a grande ocorrência de HIV/Aids, sífilis e hepatites B e C. O projeto objetivou analisar os padrões entre questões sociais e comportamentais que resultam nesse agravo à saúde. A pesquisa utilizou uma abordagem observacional com análise quantitativa descritiva, a partir de informações obtidas pelo preenchimento do questionário semiestruturado e pelas coletas de sangue realizadas após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A amostra foi constituída por 472 alunos matriculados em cursos da área da saúde da Universidade de Rio Verde – Campus Rio Verde, de ambos os sexos e com idade maior ou igual a 18 anos. A maioria do sexo feminino, 315 (66,7%), solteiro, 402 (85,2%), média de idade de 21,83 anos, de cor branca 208 (44,1%) e renda familiar mensal de 2 a 4 salários mínimos 196 (41,5%). Dentre os alunos investigados, foram identificados 1 caso reagente para HIV/Aids, 18 testes reagentes para sífilis e 1 para Hepatite C. Não foram detectados testes reagentes para Hepatite B. Assim, a investigação poderá colaborar com futuros projetos que visem intensificar ações de prevenção e conscientização desse grupo específico.