IDENTIFICAÇÃO DA TOXOPLASMOSE CONGÊNITA POR MEIO DO TESTE DO REFLEXO VERMELHO.

Resumo

Resumo: A saúde ocular durante os primeiros anos de vida desempenha um papel fundamental no desenvolvimento global e na qualidade de vida das crianças. A toxoplasmose, causada pelo parasita Toxoplasma gondii, pode resultar em manifestações oculares graves, com impactos significativos na visão infantil. A detecção precoce de alterações oculares em recém-nascidos é essencial para prevenir complicações futuras e garantir intervenções adequadas. Nesse contexto, o Teste do Reflexo Vermelho (TRV), conhecido como "teste do olhinho", é uma ferramenta crucial para identificar possíveis anormalidades oculares logo nos primeiros dias de vida. Objetivo: Identificar alterações na retina em recém-nascidos com modificações no TRV, visando associar tais achados à Toxoplasmose Congênita e compreender melhor a relação entre essa doença parasitária e as manifestações oculares em crianças. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico retrospectivo, analítico e descritivo, que analisará informações pregressas de fatores de exposição em recém-nascidos com alterações no TRV. A amostra será composta por dados de prontuários de recém-nascidos do ambulatório de oftalmologia do Centro de Assistência Integral-CAIS, no período de 2017 a 2022. Resultados: Os resultados do teste do reflexo vermelho em recém-nascidos, realizados entre 2017 e 2019, conforme consulta aos prontuários do CAIS, foram negativos. Contudo, estudos recentes têm enfatizado a importância desse exame na detecção precoce de patologias oculares em crianças, evidenciando a necessidade de melhorias tanto na realização quanto no registro desse teste crucial.